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Parte 3 – Como se preparar para uma consulta?
Notícias Informativas
Publicado em 08/12/2024

PHARMALAB CLINICA: EM BREVE INAUGURANDO A FARMACONSULT

APOIO ALB-SECCIONAL CAP. POÇO

 

A cada 3 pacientes que vão a uma consulta, apenas 1 segue as orientações fornecidas pelo médico. Isso tem um impacto significativo na saúde em geral, mas existem algumas dicas para melhorar essa situação,

Como se preparar para uma consulta? Siga o recomendado!

De que adianta todo esse preparo para a consulta se o paciente não segue as orientações do médico? Como mencionado, de cada 3 pacientes que buscam atendimento médico, apenas 1 segue o tratamento. Essa estimativa é dos Estados Unidos, e no Brasil, provavelmente, a situação seja ainda mais preocupante.

É comum que os pacientes iniciem o uso de um antibiótico prescrito para 7 dias, melhorem no segundo dia e, ao sentirem alívio dos sintomas, interrompam o tratamento antes do tempo recomendado. Ou ainda, em tratamentos mais longos, como o de medicamentos prescritos para meses, os pacientes tomam a primeira caixa e interrompem o uso por conta própria.

Quando se tratam de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, asma, entre outras, esse comportamento é ainda mais preocupante. Mas por que isso acontece? O que pode ser feito para melhorar essa adesão ao tratamento?

No Brasil, a falta de engajamento dos pacientes é uma realidade. Muitos não seguem as orientações médicas corretamente, o que impacta diretamente nos resultados dos tratamentos. O que pode ser feito para melhorar esse cenário?

Existem várias razões para isso. Vou destacar duas delas:

Relação médico-paciente

O vínculo entre o PROFISSIONAL e o paciente é fundamental para estabelecer uma relação de confiança. Esse vínculo, no entanto, está cada vez mais fragilizado. Diversos fatores contribuem para isso, como:

  • Pouca empatia e falta de comunicação por parte do PROFISSIONAL;
  • Consultas muito rápidas, de 5 a 10 minutos, que tornam quase impossível para o PROFISSIONAL entender o problema, examinar o paciente, fazer o diagnóstico, definir o tratamento, explicar tudo adequadamente e, ainda assim, estabelecer uma conexão de confiança;
    • Troca frequente de PROFISSIONAL. Muitas vezes, o paciente consulta um PROFISSIONAL, mas o retorno é com outro, ou a cirurgia é realizada por um profissional diferente daquele que atendeu inicialmente.
    • O objetivo aqui não é apontar culpados, mas relatar o que acontece e como isso impacta o tratamento e o engajamento do paciente.
    • O que o paciente pode fazer para melhorar isso?

      O ideal seria procurar médicos especializados, que se envolvem com o problema do paciente, com consultas longas e esclarecedoras, e, principalmente, em quem o paciente possa confiar. No entanto, isso nem sempre é possível, e também não é apenas isso! O paciente pode fazer a sua parte.

      Lembre-se que o paciente deve ser o motorista da sua própria saúde! O médico é o guia, o “Waze” que vai indicar as opções de “rota”. O paciente pode escolher o tratamento 1 ou 2, e a decisão é dele! Mas há um detalhe: para ser o “motorista”, o paciente precisa saber o máximo possível sobre o que está fazendo. Por isso, a informação é fundamental!

      • Primeiro: procure fontes confiáveis de informação e se informe bastante sobre o problema! Entenda a doença, o tratamento e a importância das medidas de bem-estar. A fonte precisa ser confiável, caso contrário, as informações podem confundir mais do que ajudar;
      • Segundo: comunique ao médico tudo que possa dificultar o tratamento. Se o paciente não consegue comprar o remédio porque é caro, fale! O médico pode tentar encontrar uma opção mais acessível ou até mesmo uma alternativa gratuita pelo SUS. Se não entendeu como usar o medicamento, fale novamente. Se não consegue seguir uma dieta específica porque a família não apoia, fale! Se não pode fazer um exame solicitado porque demorará muito ou está sem dinheiro, fale! Se tem medo da cirurgia e não quer realizá-la, fale! Só assim o tratamento será ajustado para as necessidades do paciente.

 

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