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Casos de síndrome respiratória aguda grave avançam em todas as regiões do Brasil
Notícias Informativas
Publicado em 09/03/2024

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Todas as regiões do Brasil apresentaram elevação do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que, apesar disso, há uma distinção em relação aos vírus respiratórios para cada área do país. 

Enquanto no Centro-Sul prevalece a Covid-19, outras regiões como Sudeste registram, além da Covid, quadros de influenza, ou seja, o vírus da gripe. No Norte e no Nordeste brasileiros também houve aumento de casos de influenza, principalmente entre a população adulta.

O levantamento revela, ainda, que 18 das 27 capitais apresentam tendência de crescimento do número de casos de SRAG nas últimas seis semanas. Confira quais são:

  • Aracaju (SE)
  • Belém (PA)
  • Campo Grande (MS)
  • Cuiabá (MT) 
  • Curitiba (PR) 
  • Florianópolis (SC) 
  • Fortaleza (CE) 
  • Goiânia (GO) 
  • Macapá (AP)
  • Maceió (AL) 
  • Palmas (TO)
  • Porto Alegre (RS) 
  • Rio de Janeiro (RJ) 
  • Salvador (BA) 
  • São Luís (MA) 
  • São Paulo (SP)
  • Teresina (PI) 
  • Vitória (ES)

Além da elevação na quantidade de casos de Covid-19 e Influenza, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para o avanço do vírus sincicial respiratório, que costuma afetar mais crianças e idosos.

“Vemos o aumento desse impacto principalmente em crianças pequenas, de até 2 anos de idade, mas sabemos também que os idosos têm risco de vir a falecer por conta do VSR. Então, com a retomada desse vírus, tanto crianças pequenas quanto idosos têm que ficar atentos. E o VSR, em particular, vemos em todas as regiões do país com sinal de retomada, o que pode naturalmente estar associado justamente à volta às aulas, sendo um grande facilitador. É um cenário que requer bastante atenção”, disse Gomes.

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Em relação aos casos de covid-19 e gripe, Gomes também pontuou que a aplicação de vacinas é uma das principais medidas que devem ser adotadas. Segundo ele, o uso de máscaras também é essencial. “A máscara diminui o risco de contrair vírus respiratório, principalmente nas unidades de saúde que, neste momento, estão recebendo muita gente infectada”, considera. 
 



Fonte: Brasil 61

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