Por Ernando Coutinho, da terra fm
“Não tem recurso para Bolsa Família (Auxílio Brasil), para Farmácia Popular, para saúde indígena, para merenda escolar. São muitas as deficiências do Orçamento”, afirmou o relator do Orçamento a jornalistas após a reunião com o coordenador da equipe da transição, Geraldo Alckmin.
O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento de 2023, e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciaram nesta quinta-feira (3) que vão apresentar, aos presidentes da Câmara e do Senado, a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para retirar do teto de gastos as despesas com ações consideradas por eles como "inadiáveis" e para as quais não há recursos suficientes previstos para o ano de 2023.
Para Alckmin, o foco principal é assegurar o Bolsa Família de R$ 600. Para que o novo governo possa pagar em janeiro, faz-se necessário, que, até 15 de dezembro, termos a autorização da PEC da Transição e da lei orçamentária.
A equipe de transição estima que precisará de no mínimo R$ 85 bilhões fora do teto de gastos em 2023. O recurso seria para pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 com acréscimo de R$ 150 para cada criança de até 6 anos e para cumprir o mínimo Constitucional de investimento em saúde.