AS EXECUÇÕES CONTINUAM.
Redaçaõ Rádio Terra FM / Por Elmanoel Mesquita
Neste sábado (19), às 07:00 horas da manhã, na Rua General Gurjão, bairro do Goiabarana, em Capitão Poço, volta a acontecer mais uma execução, feita por duas pessoas, um piloto e um garupeiro em uma moto, onde dispararam vários tiros e alvejaram 03 (três) no corpo da vítima. A vítima, Sr. Antônio Gomes (Tonico), que aguardava o padeiro que ia entregar os pães na porta de sua residência, como é tradição em alguns interiores.
Os vizinhos o socorreram levando-o a Unidade de Saúde local, onde ele evoluiu a óbito. Este é o fato.
Mas quem era o Tonico?
Conhecido como o motorista que servia os padres da paróquia de Capitão Poço, mas já não o era. Autônomo, trabalhador e nenhuma história que o desabonasse em questões morais. E curiosamente foi alvejado com um crime claramente encomendado, como se denomina esse tipo de assassinato.
Mas vamos voltar a questionar a capacidade de nossas autoridades em solucionar crimes dessa ordem, até agora pouquíssimos, pra não falar raríssimos casos.
Há uma sequencia de crimes dessa natureza, no dia seguinte já foi esquecido porque já se aguarda outro, somente se fica na expectativa de quem será a nova vítima.
Podemos lembrar de alguns aqui: Romário, Assis, Madson Felintro, massacre no Goiânia de três pessoas, Navalhada, um rapaz que trabalhava em um lava-jato, também no Residencial Goiânia, um outro na Vila de Santa Luzia com um tiro na cabeça, Issac Tembé, Didi Tembé, Gustavo (encontrado próximo a entrada de Igarapé Açu), havia feito comentários na rede social e apareceu morto como se tenha ocorrido acidente, feminicídio da Neta e sua colega, no Residencial Goiânia, Moisés do Danone, Taciane Miranda e muitos outros, finalizando com o Tonico. Fotos ilustrativas abaixo.
Chamamos mais uma vez a atenção das autoridades: Governador Hélder Barbalho, Secretário de Segurança Pública Ualame Machado, Delegado Geral Walter Rezende.
Não teria passado a hora de mudanças, de troca de equipe? Não seria salutar à sociedade uma Polícia com novos membros?
Mas vou concluir com uma frase do Eduardo Galeano, “Não existe história muda. Por mais que a queimem, por mais que mintam, a história humana se recusa a fechar a boca”