por Ernando Coutinho, da redação da terra fm
Nesta segunda-feira (24), no Dia Nacional do Aposentado e no 99°aniversário da Previdência Social no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou no Diário Oficial da União (DOU) um corte de R$ 988,03 milhões em recursos que estavam destinados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O corte atinge em cheio os usuários do Instituto.
Para a manutenção das unidades e gerências do INSS, responsáveis pelo atendimento a aposentados e pensionistas, o Congresso Nacional havia aprovado R$ 1,337 bilhão. O presidente da República cortou R$ 709,84 milhões, restando R$ 628,06 milhões - número que é menor do que a proposta orçamentária original do governo de R$ 736,54 milhões. Além disso, Bolsonaro cancelou os aumentos aprovados pelos parlamentares para outras ações do INSS, retornando aos valores que seu governo havia inicialmente proposto.
Para o "serviço de processamento de dados de benefícios previdenciários", o Congresso Nacional aprovou R$ 608, 75, no entanto, Bolsonaro reduziu o montante para R$ 428,1 milhões.
Para a "Melhoria na gestão do INSS" foi de R$ 247,14 milhões para R$ 153 milhões. E "reconhecimento de direitos previdenciários" passou de R$ 50 milhões para R$ 46,6 milhões.
Conclui-se, que, o Ministério do Trabalho e Previdência, chefiado por Onyx Lorenzoni, pasta à qual o INSS está vinculado, sofreu o maior corte entre todas, com cerca de R$ 1bilhão.